Hoje, 31 de Julho, numa solene cerimónia de rigor militar na Escola de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, presidida pelo Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, os 18 militares da Marinha de Guerra Angolana (MGA) que participaram numa formação em Segurança Marítima conduzida pela Marinha Portuguesa, receberam orgulhosos os seus certificados.
A cerimónia, que contou com a presença da Sra. Conselheira Dionísia Pemba, representante da Embaixadora de Angola em Portugal, o Coronel José Abranches, Adido de Defesa junto da Embaixada de Angola em Lisboa, João Praia Francisco, Capitão-de-mar-e-guerra da Marinha de Guerra Angolana, e altos cargos da Marinha Portuguesa, marcou o culminar de seis semanas de formação na Escola de Fuzileiros (EFUZ) e no Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval (CITAN) da Marinha Portuguesa, durante as quais os militares angolanos adquiriram competências específicas em operações de abordagem, socorro e fiscalização marítima.
A iniciativa faz parte da Acção Capacitação Técnica no Domínio da Segurança Marítima, dinamizada pela Facilidade de Diálogo União Europeia-Angola, um projecto financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento. Seu objectivo é aprimorar a capacitação operacional da Marinha de Guerra Angolana no patrulhamento e fiscalização do tráfego marítimo, além de fortalecer a segurança no Golfo da Guiné e proteger a costa angolana de ameaças como pirataria, roubo armado e pesca ilegal.
O Almirante Gouveia e Melo, Chefe do Estado Maior da Armada Portuguesa, destacou a relevância desta colaboração, pois a segurança marítima do Atlântico afeta a todos, angolanos e portugueses. Adicionalmente, acrescentou que “é uma honra poder prestar este serviço e dar esta ajuda a nossa marinha irmã que é a Marinha de Guerra Angolana”.
O representante da MGA na cerimónia, João Praia Francisco, Capitão-de-mar-e-guerra, enfatizou que a iniciativa da União Europeia em dinamizar esta formação fortalece ainda mais a sólida amizade entre as duas forças navais e empodera significativamente a MGA. “É com uma indefinível emoção e alegria saber que os nossos formandos puderam cumprir com o esperado. Esta formação é uma mais valia porque, neste preciso momento, estamos a deixar de ser aquele parente pobre para então melhor servir as nossas aguas territoriais”.